O PENTECOSTES
O dia de pentêkostês
(a Bíblia diz: “Contem cinqüenta dias” (Lv 23.16); assim, no Novo Testamento, o
nome grego para as celebrações é “pentêkostês”
que significa “cinqüenta” e é transliterado para português como “Pentecoste”),
este dia marcou profundamente o destino da Igreja e dos povos que habitavam na
Terra, naqueles dias.
A descida do Ruach Hakodesh,
o Espírito Santo, em sua plenitude
inaugurou tanto para os cristãos como para os pecadores uma nova época, chamada
a dispensação sua Chesed literalmente “a graça deDeus” (hebraico para “bondade”), oferecida à humanidade por meio de Jesus
Cristo.
O poder em plenitude ali derramado não somente tinha como finalidade
encher o crente de poder, mas também iniciar uma nova forma de evangelização
que, sem dúvida, teve lugar com o regresso daqueles “... judeus, varões
religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu”.
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Evangelização - O alimento para as Nações |
Esses judeus tinham nascido nas regiões que a seguir foram
mencionadas, mas eles receberam a revelação de Deus de que Jesus Cristo era o
seu Filho, e que sua morte na cruz tinha sido em favor de todos.
Daquelas
“quase três mil almas” que naquele dia se renderam aos pés de Cristo, uma boa
parte era composta desses judeus. E, através dos quais, Deus espalharia as boas
novas do Evangelho às demais pessoas que habitavam nas diferentes regiões da
terra.
Relacionado e esta promessa por parte de Cristo está
inserido o plano da evangelização do mundo. Os discípulos só deveriam
permanecer na cidade de Yerushalaym,
Jerusalém, a capital do povo judeu, “até” quando do alto fossem revestidos de
poder. Foi essa a determinação do divino Mestre Jesus Cristo.
Ele disse: “...
ficai, porém, na cidade de Yerushalaym,
até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49b); A promessa de meu Pai,
o Ruach hakodesh, que novamente é
lembrada em Atos 1.4,5, que diz: “E, estando com eles, determinou-lhes que não
se ausentassem de Yerushalaym, mas que esperassem
a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
Porque, na verdade, Yochanan, João, batizou ou imergiu com água, ( o Batismo por imersão de Yochanan
purificava o corpo dos chozrim bitshuvah
“as pessoas que se afastam do pecado e se aproximam de Deus em arrependimento”) mas vós sereis batizados
com o Ruach hakodesh, o Espírito
Santo, não muito depois desses dias”.
Em atos 1.8, nosso Senhor mostra aos discípulos que o
glorioso batismo com o Ruach hakodesh
tinha muito a ver com sua obra evangelizadora aqui na Terra. Ele disse: “...
recebereis a virtude do Ruach hakodesh,
que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas (ser testemunha de Yeshua, Jesus, em palavras e atos significa
comunicar o conteúdo verbal do evangelho e viver a vida do jeito de Deus, não
do nosso próprio jeito) ... ”.
Essa unção transmitida pelo Espírito aos
discípulos traria em suas mentes uma nova visão missionária com caráter de
alcance mundial, pois a visão que eles tinham até aquele momento era apenas a
de uma evangelização patriótica, estendendo-se apenas ao povo judeu (At 11.19).
Noutras oportunidades em que o Ruach
hakodesh desceu e batizou os crentes, o fenômeno ocorreu fora
das portas de Yerushalaym, a capital do povo
judeu, a saber, em Shomron, Samaria, habitada por
judeus miscigenados (At 8.14-17), Damasco (At 9.17), Cesaréia (At 10.44,45) e
Éfeso (At 19.6); mostrando Deus assim para eles que sua salvação e seu poder
não tinham barreiras nem fronteiras naciolistas... OH GLÓRIAS.
Nas demais
ocasiões que foram citadas tais ocorrências houve derramamento de poder
inteiramente relacionado com o processo da evangelização do mundo. A salvação
era agora oferecida a todos os homens e em todo o lugar (At 17.30).
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Bibliografia: Bíblia Sagrada
Stern, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento, Templus.
Sou Bacharel em Teologia e um eterno estudante da Bíblia Sagrada, sou amante dos escritos sagrados e busco sempre me aprofundar nos oráculos divinos. |