O Nascimento de JOÃO BATISTA
Introdução
Os Evangelhos são mostrados como que quatros retratos do nosso Mestre Jesus Cristo, que foram elaborados sobre diferentes panos de fundo. Cada evangelho possui uma peculiaridade e específica a personalidade e obra de Jesus Cristo.
O evangelho de Lucas apresenta Jesus como o Filho do homem, destacando assim a sua humanidade divina e seu chamado aos perdidos: "Porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido" (Lc 19.10).
"O mais belo livro do mundo", foi o que declarou um homem não cristão demonstrando sua admiração pelas Sagradas escrituras, que os nossos olhos estejam sempre abertos pelo Espírito Santo, afim de vermos as belezas do Jesus Cristo verdadeiro e real, assim possamos apresentar-lhe as outras pessoas.
O nosso Deus mediante a sua eterna sabedoria nunca faz nada sem antes preparar o caminho, nesse artigo veremos sobre a vida desse homem que fora chamado por Deus para ser o precursor do Filho do homem.
I. Quem foram os pais de João Batista
Era ultrajante para um casal judaico não poder gerar filhos, e assim começa a história de Zacarias e Isabel, pais de João Batista. Existia sobre cada família judaica a esperança de que um dos seus filhos fosse o libertador do seu povo, dado a essa perspectiva, todo casal ansiava por um filho.
Com Zacarias e Isabel foi diferente, eles não podiam gerar, e isso causa-lhes um desespero, pois oravam e clamavam e a providência não surgia, mas quando existe a persistência em oração o braço do Todo Poderoso se move, e Deus iria intervir a favor deles.
Zacarias era um homem comum, porém filho de Levi, e existia sobre a sua vida um legado sacerdotal que perdurava por gerações. De forma natural ele fazia parte dos turnos sacerdotais que o rei Davi estabeleceu ainda em vida (1 Cr 24).
Sacerdotes e levitas de toda parte do país eram divididos em vinte e quatro turnos, que normalmente durava duas semanas. Tais turnos também eram conhecidos como os sacerdotes sacrificadores que eram responsáveis para trabalhar junto ao Tabernáculo, sem a Arca, em Gibeão, e os sacerdotes cantores ofereciam louvores ao Deus Eterno diante a Arca da Aliança na cidade de Jerusálem, defronte ao Tabernáculo de Davi.
Após a construção do Templo de Salomão, os sacerdotes e os levitas foram reunidos no mesmo lugar, mas continuavam divididos por turnos e por suas respectivas famílias.
Toda vez que se fazia necessária alterar o turno dos sacerdotes tiravam-se sortes para a distribuição dos deveres, uns cuidavam do fogo do altar, outros ministravam ao lado do altar e cuidavam do candelabro.
O trabalho mais honroso e desejado por todos os sacerdotes era oferecer o incenso no altar de ouro, no interior do Lugar Santo, pois tal ato simbolizava apresentar todas as petições da nação. Tão grande era essa honraria que a lei proibia ao sacerdote fazer uso mais de uma vez em sua vida.
O incenso era oferecido antes do sacrifício matinal, e depois do sacrifício vespertino, no altar do incenso, este se localizava antes do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.
Durante todo período inter-bíblico a voz divina da revelação não havia se pronunciado, exatamente isso, durante quatro séculos nosso Deus havia se calado. Então, de repente, apareceu o anjo do Senhor, há de ser observar que o anjo não "se aproximou", ele apareceu - de repente, sem aviso. Os costumes do Antigo Testamento ainda caracterizavam até aquele momento no princípio do Novo Testamento, pois o tempo graça ainda não se manisfestara.
João viria para ser o precursor de Jesus Cristo, seria ele o elo de ligação entre a antiga aliança e a nova aliança. Em João Batista nós vemos o curso final do Antigo Testamento e curso inicial do Novo Testamento.
Após a construção do Templo de Salomão, os sacerdotes e os levitas foram reunidos no mesmo lugar, mas continuavam divididos por turnos e por suas respectivas famílias.
Toda vez que se fazia necessária alterar o turno dos sacerdotes tiravam-se sortes para a distribuição dos deveres, uns cuidavam do fogo do altar, outros ministravam ao lado do altar e cuidavam do candelabro.
O trabalho mais honroso e desejado por todos os sacerdotes era oferecer o incenso no altar de ouro, no interior do Lugar Santo, pois tal ato simbolizava apresentar todas as petições da nação. Tão grande era essa honraria que a lei proibia ao sacerdote fazer uso mais de uma vez em sua vida.
O incenso era oferecido antes do sacrifício matinal, e depois do sacrifício vespertino, no altar do incenso, este se localizava antes do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.
Durante todo período inter-bíblico a voz divina da revelação não havia se pronunciado, exatamente isso, durante quatro séculos nosso Deus havia se calado. Então, de repente, apareceu o anjo do Senhor, há de ser observar que o anjo não "se aproximou", ele apareceu - de repente, sem aviso. Os costumes do Antigo Testamento ainda caracterizavam até aquele momento no princípio do Novo Testamento, pois o tempo graça ainda não se manisfestara.
João viria para ser o precursor de Jesus Cristo, seria ele o elo de ligação entre a antiga aliança e a nova aliança. Em João Batista nós vemos o curso final do Antigo Testamento e curso inicial do Novo Testamento.
II. A supremacia de João Batista
As orações de Zacarias realmente alcançara o alto e sublime trono do nosso bondoso Deus, como resposta apareceu-lhe o anjo Gabriel, trazendo a resposta das suas petições, ele seria pai.
Quantas vezes nos sentimos desencorajados de continuar orando, pelo fato do Senhor Jesus não responder ao nosso clamor no momento em que desejamos. Definitivamente, Deus não trabalha com o relógio humano, não é do nosso jeito e sim do jeito dEle, Ele conhece nossas necessidades e sabe o momento exato de atender nossas orações.
A voz do anjo Gabriel amenizou os anos angustiantes daquele abnegado sacerdote, ele disse: "Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida".
Imaginamos a alegria do coração daquele homem em ouvir tal pronunciamento: "...a tua oração foi ouvida", que maravilhoso saber que se perseverarmos, também teremos respostas as nossas orações, aleluia!!
Diante disso, destacamos algumas supremacias que se destacariam na vida de João Batista a saber:
1. A supremacia de um nome. O nome de "João" significa "o Senhor dá graça" ou "o Senhor é gracioso", nome bastante sugestivo para aquele que seria o iniciador de uma nova dispensação.
2. A supremacia da alegria (v. 14). A alegria do nascimento de João Batista não se privaria apenas ao lar de Zacarias e Isabel, alcançaria com certeza toda a nação, pois em João Batista estaria se cumprindo mais uma das profecias messiânicas. A nossa alegria será tamanha quando alcançarmos a nossa vitória tão almejada, prepare-se!!
3. A supremacia do caráter. "Porque será grande diante do Senhor". Por exercer tamanha responsabilidade diante dos homens e principalmente diante de Deus, o caráter dele não poderia fugir ao seu nome, fato esse que se comprovou com seu caráter voltado a Deus. O desejo de Deus nos últimos dias é que pessoas que o representem na terra tenham um caráter aprovado por Ele.
4. A supremacia da consagração. Todo judeu que queria consagrar-se totalmente a Deus teria que fazer o voto do nazireu. Tendo que se abster do vinho, deixar os cabelos crescerem e evitar contato com cadáveres (Nm 6). As vezes tal voto estava vinculado a vocação e serviço, foi assim com Sansão e Samuel, a primazia do voto era se separar do mundo e ter uma vida voltada somente a Deus. Ainda hoje o Senhor exige tal separação, só que o voto é feito diretamente ao Espírito Santo que habita em nós. Vigiemos!!
5. A supremacia da unção. "Será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno". O desejo de Deus era fazer de João Batista um novo Sansão, que através de uma vida de total abstinência do mundo, seria forte espiritualmente falando. Desde a sua tenra idade seria cheio do poder do Espírito Santo, poder esse o faria vencer mesmo morando no deserto. A unção do Espírito Santo derramada sobre a vida do cristão faz ele vencer qualquer tipo de luta, oh glórias!!
6. A supremacia do sucesso. O principal tema das pregações de João seria o "arrependimento", seguindo assim os passos do profeta Elias. João executaria seu ministério com maestria, entrando para rol dos grandes homens da Bíblia Sagrada. Trouxe consigo muitos discípulos, que espalharam a mensagem do arrependimento do todos os lugares que passavam (At 19.1-3).
III. Nascimento e Infância de João Batista
Zacarias se maravilhara com a mensagem, há anos que ele aguardava por esse momento e em fim sua oração havia sido respondida, porém mesmo diante do acontecido ele pediu mais um sinal, duvidando assim que Deus iria providenciar-lhe um filho.
Diante de tal descrença o anjo o condenou a mudez, que serviria que um sinal e um castigo, mas o castigo já tinha o momento certo de terminar assim que o menino nascesse (Sl 30.5).
Se Deus nos falar algo, não duvidemos, Ele é fiel para cumprir tudo aquilo que Ele mesmo prometera. Tenha convicção disso Amado (a) leitor (a)!!
1. A alegria da mãe. Chegara o momento tão esperado por essa abnegada serva do Senhor; momento esse que acabaria toda acusação pelo fato de não poder gerar um descendente para seu esposo, todos juntamente com ela se alegravam e participavam dessa grande dádiva. Normalmente se dava o nome do pai a criança e esse levaria o legado de toda família, passando assim para sua posteridade e sucessivamente conforme o costume sacerdotal.
Mas todos ficaram surpresos ao saberem que a criança iria receber um nome desconhecido de tudo e de todos. O anjo Gabriel já havia revelado qual seria o nome da criança, Deus já havia determinado no céu. Dar o nome do pai era uma forma de manter viva a memória deles em Israel, mas o nome "João Batista" iria causar tanto impacto que jamais iriam se esquecer desse grande homem de Deus.
2. O louvor do pai. Uma adoração verdadeira saiu dos lábios do sacerdote que estava mudo, Zacarias recuperou a fala e não suportou tamanha alegria e começou a louvar ao nosso Deus por tão grande vitória. Enquanto ele louvava o próprio Espírito Santo apoderou-se dos seus lábios e em louvores ele profetizou que um libertador Deus havia levantado da família de Davi, e o seu filho seria o precursor. Quando louvamos a Deus com singeleza de coração, até o nosso louvor se torna profético, oh aleluia!!
3. O crescimento da criança. A tão sonhada criança já havia nascido, e agora crescia e as promessas iam se cumprindo na vida do pequeno João. Quem o acompanhava de perto ficava espantado com o testemunho do seu nascimento, bem como também o desenvolvimento das suas forças: "E a mão do Senhor [o poder de Deus] estava com ele" (v. 66) - essa expressão era usada nos tempos de Elias e Eliseu, cuja obras poderosas eram atribuídas à "mão do Senhor" sobre eles.
"O menino crescia, e se robustecia em espírito". Conforme João ia crescendo fisicamente, o lado espiritual também crescia. A unção da graça do Todo Poderoso estava sobre a vida dele, o Espírito Santo ia capacitando o jovem na árdua missão de ser o precursor do Filho do Homem.
Os poderes espirituais iam amadurecendo cada vez mais sobre a vida do menino, enquanto seu corpo físico recebia músculos para suportar o duro clima das montanhas da Judéia.
"E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostra-se a Israel". Segundo alguns estudiosos, os pais de João morreram antes que ele chegasse à idade adulta. O Jovem João optou pela vida solitária se preparando para grande responsabilidade que seu ministério lhe reservaria. No deserto, sempre buscando ao Senhor meditava nas profecias sagradas, aguardando a ordem do Senhor para iniciar a obra entre o povo escolhido.
IV. Colocando em prática os ensinamentos
1. Se mantendo no nosso dever. Zacarias se encontrava envolvido nos seus deveres quando o anjo lhe apareceu, Deus ama visitar pessoas que estão envolvidas nos seus afazeres, mesmo que aos nossos olhos tal tarefa pareça irrelevante ou corriqueira, sejamos fiéis naquilo que nos foi confiado, Deus cumprirá o desejo do nosso coração. Zacarias perdido sua benção se não tivesse perseverado na oração! PERSEVERE! FIQUE NO TEU LUGAR!
2. "A tua oração foi ouvida". Quem já não teve a oportunidade de ler sobre a famosa história de Aladim quando criança? Este achou um anel, esfregou e um espírito surgi do nada para lhe satisfazer todos os desejos. Logicamente, não passa de uma fábula, mas temos ciência que fábulas trazem consigo um aspecto verdadeiro: são idéias fantasiosas que tratam sobre os desejos mais profundos do homem. A fábula de Aladim é a expressão do mais profundo desejo humano de ver realizadas todas as suas vontades.
Sendo cristãos nos temos, algo semelhante ao anel dos desejos: "Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em meu nome". temos aqui uma declaração muito direta, e existem inúmeros testemunhos de sua verdade. No começo a declaração foi aceita pela fé; depois a reconheceram na própria experiência.
Com Deus é diferente, a promessa não funciona como um passe de mágica, é preciso respeitar algumas condições. Imagina o desastre que seria se Deus atendesse todos os desejos do ser humano. Deus sabe o que precisamos e o que será melhor para nós, por isso que nossos desejos devem estar submissos a sua vontade. Aleluia!! Só o Eterno conhece o futuro, e só Ele consegue discernir o que é benção ou maldição para nossas vidas.
3. Grande aos homens ou à Deus?. Existem pelos dois tipos de grandezas que podemos destacar: a grandeza diante dos homens e diante de Todo Poderoso.
Existem diversos personagens na história mundial que foram grandes ícones perante os homens, mas que infelizmente desprezaram a Deus, se tornando desprezíveis aos olhos do Senhor.
Os homens não conseguem enxergar grandezas como Deus, o ser humano valoriza apenas aquilo que é momentâneo e trivial, apenas as posses, o dinheiro, a elevada posição social. Deus não vê grandezas dessa maneira, o Senhor contempla o que está dentro do coração.
Para o homem, são grandes aqueles que possuem força, aqueles que causam medo no outros, esse é o esteriótipo de grandeza aos olhos do ser humano, porém para Deus, a maior força está em quanto tempo passamos em oração, consagração e jejum, buscando sua presença. Aos olhos do mundo parecemos pequenos, mas aos olhos de Deus somos gigantes na oração.
O que podemos destacar na vida de João Batista é que ele era grande, mas não sabia da sua grandeza, na sua mente ele era apenas uma voz que clamava no deserto, aquele que estava preparando o caminho para o Mestre.
Ele não se considerava grande, quem era grande e esplendoroso era aquele que era o motivo de suas pregações, JESUS CRISTO. Vivemos hoje uma inversão de valores, o grande é Jesus e não nós, somos apenas o "João Batista" do presente século, preparando o caminho para que o Mestre volte para buscar a sua igreja. NÃO PODEMOS SAIR DO FOCO! O GRANDE É JESUS E NÃO NÓS! ALELUIA!
Conclusão
"É tempo de nos consagrarmos". Estamos vivendo os últimos dias da igreja na face da terra, talvez não seja possível passar tempo no deserto, como João Batista. Um momento a sós com Deus é necessário para o nosso crescimento espiritual. ESTAMOS PREPARANDO O CAMINHO PARA VOLTA DE JESUS!!
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Bibliografia: Pearlman, Myer. Lucas-O Evangelho do Homem Perfeito. CPAD
Earle, Ralph. Sanner, A. Elwood. Childers, Charles L. Comentário Bíblico Beacon. CPAD
Rocha, Dr. Aldery Nelson. Bible Chronos Di Nelson. VDN
| Sou Bacharel em Teologia e um eterno estudante da Bíblia Sagrada, sou amante dos escritos sagrados e busco sempre me aprofundar nos oráculos divinos. |
